O Santos vem enfrentando diversos problemas em toda a sua estrutura interna, mas especificamente no Departamento Médico. Jogadores estão sendo recuperados e acabam retornando em pouco tempo. Lesões, desconfortos musculares, dores que podem se manifestar em regiões do corpo importantes aos atletas, até chegar aos casos mais graves que invariavelmente necessitam de cirurgias.
Recentemente Giuliano vem enfrentando idas e vindas ao DM, tudo começou com uma lesão muscular no jogo contra o Ceará. A partir daí os médicos, fisioterapeutas e fisiologistas determinaram uma recuperação de até duas semanas ao jogador. Imagina-se, em termos da medicina, que este prazo se refere a uma lesão de grau 1, ou seja, um grau considerado leve. Como é de conhecimento da maioria, o clube tem por procedimento padrão não revelar informações deste tipo, para não atrapalhar os trabalhos.
As lesões de primeiro grau geralmente são mais simples de se resolver e mais rápidas também. O que acontece é que ao caso do jogador foi dado uma orientação de retorno, que o tiraria do confronto contra o Coritiba e o deixaria habilitado para a partida contra o CRB. Embora a recuperação tenha tido algum êxito, o Departamento Médico havia programado estender um pouco mais, o que voltaria a tirá-lo do jogo contra o time alagoano.
Neste momento entrou em ação uma questão administrativa, que no caso envolveu o técnico Fabio Carille ao relacionar o atleta depois de uma conversa, descartando a orientação dada pelos profissionais da saúde. O resultado disso foi que o jogador voltou a se lesionar, e a explicação pode estar no fato de que a a região da musculatura já teria sinais de cicatrização, ainda com o relato do próprio jogador de que não havia sintomas.
A questão aqui é que mesmo com um quadro favorável de recuperação, a musculatura de uma forma geral precisa de tempo para voltar a ter uma carga alta, como de um jogo com 90 minutos.
Chamamos esse retorno da lesão de recidiva, ou seja, que é quando ela retorna de forma mais grave, fazendo com o que o tempo de recuperação seja mais longo. A recidiva é sempre pior do que a lesão em si, e se o atleta não tiver precauções e cuidados adequados, novas recidivas podem acontecer, agravando cada vez mais.
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