O Santos Futebol Clube entrou em campo ontem contra a Chapecoense, na Vila Belmiro e o que parecia ser um jogo tranquilo se transformou em agonia. O técnico Fábio Carille mais uma vez não abriu mão do seu estilo e de suas preferências por formação tática, o já visto 4-3-3.
Supreendentemente o Peixe iniciou a partida com dois garotos da base no elenco principal. Jair ocupou o lugar de Joaquim, que pode ser negociado na próxima janela, e Wesley Patati retornou ao ataque depois de punição por seu comportamento em uma viagem da equipe.
O primeiro tempo mostrou uma equipe ainda com seus erros que já são comuns há alguns jogos. Falta de compactação do meio campo e uma zaga ainda tentando entrar em sintonia, o que ocasionou buracos em que o adversário explorou. Giuliano apagado novamente e Diego Pituca sobrecarregado tinham dificuldades de armar o Santos. Pedrinho erriscou algumas jogadas mais foi ineficiente em finalizações, assim como o próprio Patati na chance que teve na primeira etapa em que saiu na cara do gol e precipitou-se ao tentar encobrir o goleiro.
Na etapa final o Alvinegro Praiano melhorou com as entradas dos jovens Souza e Matheus Xavier, que ditaram o ritmo da partida e dos pés do lateral-direito saiu o gol que daria vitória por um magro 1x0, com arremate de William Bigode. Brazão foi o nome do jogo com defesas importantes que evitaram uma possível derrota.
Não gostou
Ao final da partida a reação de Fabio Carille chamou a atenção da imprensa e de muitos torcedores ao descer as escadas do vestiário com a feição fechada. Além disso o treinador foi o único que não comemorou o gol, em coletiva o comandante tentou justificar "Já durante o hino a torcida não respeito o Wesley, que voltava de uma punição. O garoto já passou pelo que tinha que passar, uma situação nova agora e o torcedor vaiou até iniciar a partida", com relação ao gol Carille ainda disse "O gol não saiu de uma bola que ensaiamos".
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